Manifesto dos 50 pela Justiça realça "sensibilidade" de Pedro Nuno Santos
Representantes do manifesto foram recebidos pelo secretário-geral do Partido Socialista (PS).
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País Justiça
Alguns representantes do Manifesto dos 50 pela Justiça, em defesa de uma reforma do setor, foram recebidos pelo secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, esta terça-feira, numa reunião que "foi extremamente útil".
Em declarações aos jornalistas, David Justino, um dos signatários do manifesto, reconheceu que "houve sensibilidade por parte do secretário-geral do Partido Socialista".
"Houve recetividade relativamente às nossas preocupações", disse, admitindo que "este é um desafio grande, está identificado e diagnosticado".
"Não falamos, porque não faz parte da natureza deste movimento, de medidas mais aqui ou mais acolá. É um problema que depositamos na responsabilidade dos decisores políticos", continuou David Justino, explicando que o principal objetivo do manifesto é "chamar a atenção, a ideia do sobressalto cívico, relativamente a uma situação que exige uma atuação e, pelo menos, uma ideia de compromisso que possa concretizar-se em medidas que alterem".
O signatário do Manifesto dos 50 pela Justiça reconheceu que este problema é de "interesse coletivo, nacional", pelo que "é fácil unir pessoas" dos diferentes setores da sociedade.
Este mesmo manifesto emitiu, esta terça-feira, um comunicado a pedir explicações do Ministério Público sobre a divulgação de conversas telefónicas entre António Costa e João Galamba sobre o despedimento da ex-CEO da TAP.
"Aquilo que nos preocupa é o aspeto recorrente destas fugas de informação e violação do segredo de Justiça. Dá-me a sensação que a situação ainda é mais grave quando, nessa violação, aquilo que se divulga não são aspetos ligados a um processo-crime. São aspetos estritamente políticos daquilo que foram as escutas que foram registadas", esclareceu David Justino.
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