Estes trabalhadores, que incluem jornalistas, fotojornalistas e gráficos de publicações como 'Jornal de Notícias', 'Notícias Magazine', 'O Jogo', 'Volta ao Mundo', 'TSF' e 'Diário de Notícias' , ainda não receberam os pagamentos referentes aos meses de abril e maio.
"Esta é uma situação recorrente nos últimos meses e absolutamente inadmissível, porque deixa em suspenso a vida de centenas de pessoas que têm o direito de receber, a tempo e horas, pelo trabalho prestado", defendeu o Sindicato dos Jornalistas, em comunicado.
Para o sindicato, a administração do GMG "não pode continuar a tratar de forma indigna os seus trabalhadores, fazendo depender o pagamento das remunerações referentes a trabalho já realizado da finalização do negócio com o novo grupo, 'Notícias Ilimitadas', que chegou a ser anunciado para 28 de junho e ainda não aconteceu nem tem data marcada".
Segundo um email enviado por estes colaboradores, a que a Lusa teve acesso, a decisão de parar de trabalhar foi comunicada à administração na última quinta-feira, dia 11 de julho.
A esperança, referem os trabalhadores na missiva, "é que os pagamentos em atraso sejam liquidados rapidamente" e que "o negócio com o grupo Notícias Ilimitadas seja concluído".
O Sindicato dos Jornalistas sinalizou que está a acompanhar o processo "pressionando a empresa e alertando os poderes públicos e político". ".Sinal disso, as reuniões com o ministro da tutela, Pedro Duarte, em que o GMG foi o tema principal, e com o grupo parlamentar do PSD, partido que suporta o Governo em funções", indicou.
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