"No fim do mês de junho de 2024, estavam registados, nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 304.946 indivíduos desempregados, número que representa 67,2% de um total de 453.543 pedidos de emprego", lê-se no relatório do IEFP.
Para a subida do desemprego face a junho de 2023, "contribuíram os inscritos há menos de 12 meses (+21.866), os que procuram um novo emprego (+24.821) e os adultos (+22.848)", explica o IEFP.
No que diz respeito aos grupos profissionais, verifica-se que os maiores acréscimos no desemprego foram entre "Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem" (+15,0%) e "Trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices"(+14,4%) e "Pessoal administrativo"(+13,1%).
Quando se olha para os dados a nível regional, é possível perceber que o desemprego apenas não aumentou em termos homólogos nos Açores (-10,9%) e na Madeira (-15,3%).
O valor mais acentuado de aumento do desemprego foi registado na região do Algarve (+17,5%).
Por outro lado, quando a comparação é feita com o mês anterior, "a tendência é de redução do desemprego com a maior variação a acontecer na região do Algarve (-8,1%)".
Já as ofertas de emprego por satisfazer atingiram 12.943 nos Serviços de Emprego de todo o país, no final de junho, o que corresponde a uma diminuição das ofertas em ficheiro na análise anual (-3.568; -21,6%) e a um aumento face ao mês anterior (+714; +5,8%).
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