As tensões na Venezuela aumentaram nas últimas horas logo após serem conhecidos os resultados eleitorais, que 'deram' a presidência novamente a Nicolás Maduro.
O caos instalou-se no país, com milhares de manifestantes a saírem às ruas em forma de protesto.
Perante a situação, houve centenas de detenções registadas por todo o país e estima-se que a violência pode aumentar.
Neste sentido, o Notícias ao Minuto questionou o ministério dos Negócios Estrangeiros sobre se já tinha recebido pedidos de portugueses na Venezuela para serem retirados da região. "Até ao momento não houve qualquer pedido", esclareceu a tutela.
Já esta terça-feira o secretário de Estado das Comunidades Portuguesa, José Cesário, tinha indicado que o Executivo português está "a seguir com toda a atenção a evolução da situação", reconhecendo que a mesma é "delicada".
"Evidentemente estamos preocupados, mas também sabemos que até este momento não temos notícia de qualquer português alvo de qualquer situação que pudesse pôr em causa a sua própria segurança", adiantou., acrescentando que não há até ao momento registo de portugueses detidos na Venezuela.
O Governo português está a acompanhar a "situação delicada" na Venezuela, no seguimento da divulgação dos resultados eleitorais, não existindo até ao momento registo de portugueses envolvidos ou detidos em protestos.
Lusa | 17:56 - 30/07/2024
Segundo as autoridades venezuelanas, já morreram algumas pessoas e dezenas ficaram feridas nos protestos em várias cidades da Venezuela, país onde vivem cerca de 600 mil portugueses e lusodescendentes.
O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela concedeu a vitória ao Presidente Maduro com pouco mais de 51% dos votos, à frente do principal candidato da oposição, Edmundo González, que terá obtido 44% dos votos.
A oposição e parte da comunidade internacional duvidam destes resultados e exigem mais transparência e uma análise das atas eleitorais.
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