"A lavagem dos quintais, de viaturas, vias públicas e a rega de jardins são atividades que podem ser adiadas por alguns dias", referiu a ARM, em comunicado.
A empresa explicou que alguns sistemas de água das zonas atingidas pelos incêndios ainda se encontram em reposição, particularmente onde foi necessário proceder a intervenções de limpeza.
Por isso, devido aos elevados consumos de água verificados nos últimos dias em alguns sistemas e à persistência do tempo quente na região, a empresa pede às pessoas para não desperdiçar água "para que não falte onde é mais necessária".
Neste contexto, apelou a que a população use a água apenas para o essencial, nomeadamente para beber, preparar refeições e higiene pessoal.
O incêndio rural na ilha da Madeira deflagrou a 14 de agosto nas serras do município da Ribeira Brava, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e Santana.
Hoje de manhã, ao 11.º dia, a Proteção Civil regional indicou que o fogo está controlado e que os operacionais se mantêm no terreno em operações de rescaldo, controlando alguns pontos quentes.
Dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais apontam para mais de 5.045 hectares de área ardida.
A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio, mas o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, disse tratar-se de fogo posto.
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