Na aplicação da pena, o coletivo de juízes do Tribunal São João Novo, no Porto, teve em conta o facto de o arguido, que estava em prisão preventiva, não ter antecedentes criminais, ter um percurso de vida dentro na normalidade, ter uma vida laboral regular e apoio afetivo da família.
"Desta vez, valeu-lhe o seu percurso de vida", atirou a juíza presidente.
Mas, advertiu: "Lembre-se, contudo, que daqui para a frente vai ter esta marca, fica com isto registado".
Segundo a acusação, a 14 de outubro de 2023, o homem, munido de uma arma, disparou dentro do veículo em que seguia disparos contra o segurança e dono do bar, do qual era cliente, por desentendimentos antigos com estes.
Após cometer o crime, o arguido foi para outro bar, igualmente na cidade do Porto, onde acabaria detido pela Polícia Judiciária (PJ).
Leia Também: Junta de Arroios apresenta queixa-crime contra ativista da SOS Racismo