"O executivo do PS da Junta da Misericórdia persiste em desvalorizar os trabalhadores da limpeza e higiene urbana da freguesia. Perante as suas reivindicações, continua há mais de um ano a protelar respostas e soluções", refere, em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML).
O pagamento dos suplementos de caráter permanente durante 12 meses, do suplemento de insalubridade e do trabalho noturno, com retroativos, são algumas das reivindicações dos trabalhadores.
Exigem, igualmente, a conclusão do concurso para admissão de trabalhadores, o reforço de recursos humanos, o investimento "em mais e melhores meios mecânicos", uma "rápida distribuição de novos fardamentos" e que sejam realizadas intervenções para a melhoria das condições no Posto de Limpeza da Rua Eduardo Coelho e no novo Posto de Limpeza da Avenida 24 de Julho.
A greve de 24 horas vai decorrer na segunda-feira, sendo que no período da manhã desse dia, os trabalhadores da higiene urbana irão informar a população sobre os motivos para o seu descontentamento.
"A greve que agora se realiza é também uma luta dos habitantes da Misericórdia por serviços públicos de qualidade, só possível com trabalhadores respeitados e valorizados", salienta o sindicato.
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