Cinco anos após o furacão Lourenço ter destruído o único porto comercial da ilha das Flores, em outubro de 2019, "o início das obras de (re)construção do molhe principal e de todas as funcionalidades e serviços de apoio aos vários setores em atividade" no local continuam em 'stand by'.
Por isso, perante a "ausência de respostas por parte do Governo Regional dos Açores", a Câmara Municipal das Lajes das Flores decidiu pedir ajuda a Marcelo Rebelo de Sousa.
"Considerando o compromisso assumido pelo Presidente da República, no decorrer da sua visita à ilha das Flores, em 20 de outubro de 2019, de que iria voltar às Flores passados 18 meses, ciente da visibilidade e impacto que a sua visita iria ter no desenvolvimento deste processo que afeta toda a população das Flores, o Município de Lajes das Flores solicitou o agendamento do seu regresso às Flores com o propósito de impulsionar a resolução deste problema", lê-se numa nota publicada no site da autarquia, na quinta-feira.
Lembra o executivo municipal que "decorridos cinco anos da passagem do furacão Lorenzo e da consequente destruição do Porto Comercial das Flores, toda a operação existente, seja de abastecimento de mercadorias e bens de primeira necessidade à ilha, exportação de gado vivo, setor das pescas, marítimo turísticas ou movimento de iatistas, está condicionada e gera prejuízos e constrangimentos a todos os envolvidos".
Leia Também: OE. Açores recebem 319,3 milhões, mais 4,2 milhões do que em 2024