BES. Audição de Pedro Passos Coelho desmarcada

O julgamento do caso BES começou este mês. O ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho tinha uma audição marcada no âmbito deste julgamento para quarta-feira. O antigo presidente do BES, Ricardo Salgado, é o principal arguido do caso BES/GES e responde em tribunal por 62 crimes, alegadamente praticados entre 2009 e 2014.

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Notícias ao Minuto com Lusa
29/10/2024 17:27 ‧ 29/10/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

País

Caso BES

A audição do antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho no julgamento do caso BES, inicialmente prevista para quarta-feira, foi desmarcada.

 

Segundo o que o Notícias ao Minuto apurou, ainda não existe uma nova data para a audição, que acontece no âmbito do julgamento do caso BES, iniciado este mês.

No âmbito deste caso, continuou a ser ouvida Inês Neves, consultora da KPMG que alertou as autoridades em julho de 2014 de que a recompra de obrigações pelo Grupo Espírito Santo (GES) poderia estar a gerar mais-valias que ficavam fora da esfera do GES devido à utilização de intermediários.

Auditora alertou para mais-valias fora do GES na recompra de obrigações

Auditora alertou para mais-valias fora do GES na recompra de obrigações

Uma das auditoras da KPMG alertou as autoridades em julho de 2014 que a recompra de obrigações pelo Grupo Espírito Santo (GES) poderia estar a gerar mais-valias que ficavam fora da esfera do GES devido à utilização de intermediários.

Lusa | 15:11 - 29/10/2024

Também a audição prevista para quarta-feira de Fernando Henriques, que em 2014 trabalhava na PwC, foi desmarcada, não havendo um novo agendamento.

O antigo presidente do BES, Ricardo Salgado, é o principal arguido do caso BES/GES e responde em tribunal por 62 crimes, alegadamente praticados entre 2009 e 2014.

Além de Ricardo Salgado, estão também em julgamento outros 17 arguidos, nomeadamente Amílcar Morais Pires, Manuel Espírito Santo Silva, Isabel Almeida, Machado da Cruz, António Soares, Paulo Ferreira, Pedro Almeida Costa, Cláudia Boal Faria, Nuno Escudeiro, João Martins Pereira, Etienne Cadosch, Michel Creton, Pedro Serra e Pedro Pinto, bem como as sociedades Rio Forte Investments, Espírito Santo Irmãos, SGPS e Eurofin.

Segundo o Ministério Público, a derrocada do GES terá causado prejuízos superiores a 11,8 mil milhões de euros.

[Notícia atualizada às 17h58]

Leia Também: Caso BES. Ulrich avisa que não está a ser julgado e irrita-se em tribunal

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