Nobre de Sousa assume hoje chefia da Armada, sucedendo a Gouveia e Melo

O vice-almirante Jorge Nobre de Sousa toma hoje posse como novo chefe do Estado-Maior da Armada, sucedendo ao almirante Henrique Gouveia e Melo, que será condecorado pelo Presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.

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© Marinha Portuguesa

Lusa
27/12/2024 06:34 ‧ há 16 horas por Lusa

País

Nobre de Sousa

Os dois momentos vão decorrer em cerimónias separadas, no Palácio de Belém, em Lisboa.

 

Na primeira, às 12h00, o vice-almirante Jorge Manuel Nobre de Sousa vai tomar posse como chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), sendo promovido ao posto de almirante.

O nome do novo chefe militar da Armada foi divulgado no passado dia 24, véspera de Natal, através de uma nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.

Jorge Manuel Nobre de Sousa assumiu o cargo de 2.º Comandante Operacional das Forças Armadas em julho de 2022 e dirigia até hoje o Comando Conjunto para as Operações Militares.

Nascido em 1963, ingressou na Escola Naval em 1981, e foi promovido a aspirante em 1987.

Ao longo da sua carreira, integrou inúmeras missões, nomeadamente da NATO, e exerceu várias funções, entre elas, a de subchefe do Estado-Maior do Comando Conjunto para as Operações Militares, comandante naval, chefe do Estado-Maior do Comando Naval, prestou serviço na Divisão de Planeamento do Estado-Maior da Armada e foi também comandante do Corpo de Fuzileiros.

Já recebeu várias condecorações, tendo sido agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis, em 2009, que se destina a premiar altos serviços militares.

Nobre de Sousa sucede no cargo ao almirante Henrique Gouveia e Melo que, numa segunda cerimónia após a posse do novo CEMA, será condecorado pelo Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.

A Ordem Militar de Cristo destina-se a distinguir destacados serviços prestados ao país no exercício das funções de soberania.

Na nota divulgada por Belém na terça-feira, o Presidente da República agradeceu e louvou o "muito qualificado desempenho" do almirante cessante, "no quadro de uma carreira brilhante".

Henrique Gouveia e Melo, que coordenou a equipa responsável pelo plano de vacinação nacional contra a covid-19, tomou posse como chefe do Estado-Maior da Armada em 27 de dezembro de 2021 e manifestou-se indisponível para um segundo mandato.

O almirante, cujo nome surge entre os potenciais candidatos às eleições presidenciais de janeiro de 2026, vai passar à reserva logo após o fim do seu mandato, argumentando que continuar no ativo retira-lhe "alguma liberdade" nos seus "direitos cívicos".

Gouveia e Melo já prometeu "nunca mais falar da Marinha" após terminar 45 anos de funções militares e passar a uma "nova fase" da sua vida, sem nunca ter especificado qual será.

Em 04 de setembro, em entrevista à RTP3, Gouveia e Melo deixou no ar a possibilidade de concorrer às presidenciais ao recusar-se expressamente a "dizer não" a essa possibilidade.

Nos termos da Constituição, compete ao Presidente da República nomear e exonerar, sob proposta do Governo, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armada e os chefes dos três ramos militares.

Leia Também: Presidente nomeia Jorge Manuel Nobre de Sousa para chefiar Armada

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