A designação como suplente decorre da aposentação da anterior diretora-geral, Maria Fernanda Rebelo Heitor, desde 19 de dezembro de 2024, indica o despacho n.º 149/2025 do DR, assinado pela ministra da Cultura, Dalila Rodrigues.
Maria Fernanda Rebelo Heitor cessou funções como diretora-geral do GEPAC "por decurso da duração máxima da sua comissão de serviço no referido cargo", e, na falta do cargo de subdiretor-geral naquele organismo, a lei administrativa prevê que seja ocupado pelo inferior hierárquico imediato e, em caso de igualdade de posições, ao mais antigo".
Maria de Lurdes Camacho, "titular do cargo de diretora de serviços de Relações Internacionais do GEPAC (...) é a dirigente de nível hierárquico imediatamente inferior, com maior antiguidade", refere ainda o texto.
Nascida em 1959, Maria de Lurdes Andrade Silva Morais Camacho é mestre em Comunicação Educacional Multimédia, pela Universidade Aberta, e licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Foi nomeada em 2004 diretora de serviços de Relações Internacionais do GEPAC e, anteriormente, foi diretora do Departamento do Cinema, do Audiovisual e do Multimédia do Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia (atual ICA).
Maria de Lurdes Morais Camacho também foi chefe da Divisão de Apoio à Criação, do Audiovisual e do Multimédia do ICA, e chefe de divisão das Relações Exteriores e de Promoção do Instituto Português da Arte Cinematográfica e do Audiovisual (IPACA), assim como coordenadora da área de educação e formação do mesmo instituto.
Por seu turno, Maria Fernanda Rebelo Heitor fez carreira na administração pública, com mais de 20 anos dedicados à área da Cultura.
Entre outras funções públicas exerceu, entre julho de 2002 e julho de 2012, o cargo de secretária-geral do Ministério da Cultura - sendo a última titular do cargo - e como diretora-geral do GEPAC, entre abril de 2013 e dezembro de 2024.
O GEPAC é responsável pelo planeamento, implementação e avaliação das políticas culturais do país, e tem a seu cargo, nomeadamente, na área governativa da Cultura, a gestão do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
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