A decisão foi tomada depois de ter sido concedido um subsídio de 64 milhões de euros à Moldávia e à Transnístria para a compra de gás e eletricidade, o que ajudará a aliviar a crise energética, segundos comunicação social da região.
A Comissão de Emergência, presidida pelo primeiro-ministro, Dorin Recean, ordenou à empresa estatal Energocom que compre gás natural no valor de 20 milhões de euros a plataformas de negociação licenciadas na UE e na Ucrânia a preços de mercado e que o forneça à Transnístria.
Segundo as autoridades moldavas, a região separatista receberá um máximo de três milhões de metros cúbicos de gás por dia, que poderá utilizar para gerar eletricidade e abastecer casas, hospitais e escola.
O líder da Transnístria, Vadim Krasnoselski, anunciou no Telegram que hoje mesmo uma central termoelétrica situada na região vai voltar a utilizar gás para gerar eletricidade.
"A prioridade agora é colocar o sistema térmico em funcionamento. É necessário aumentar a temperatura na rede de aquecimento central", disse.
Krasnoselski adiantou que o fornecimento de gás à população vai começar no domingo e que não haverá mais cortes de energia.
A Transnístria é um território encaixado entre a Moldávia e a Ucrânia.
A Ucrânia suspendeu o trânsito de gás russo desde 01 de janeiro, no contexto da guerra com as forças russas, desencadeando a atual crise. Segundo Kiev, o trânsito de gás russo rendeu lucros a Moscovo, que foram utilizados para financiar a sua campanha militar contra a Ucrânia.
Em meados de janeiro e em pleno inverno, as autoridades separatistas suspenderam totalmente o fornecimento de água quente para aquecimento e o gás é apenas utilizado nos fogões.
Leia Também: Situação do fornecimento de gás na Europa é estável. Moldávia é excepção