Segundo dados do INE, a taxa de mortalidade associada a tumores malignos cresceu nos últimos 30 anos em Portugal.
Os dados dizem respeito a 2022, altura em que este tipo de cancros representou 2,2% das mortes em Portugal. É no Alentejo onde se registam mais mortes por esta doença.
O INE refere que os óbitos por tumores malignos atingem, em média, a população em idades mais jovens e sobretudo pessoas do género masculino.
Os tumores malignos causaram 22,4% dos óbitos de residentes em Portugal em 2022, sendo os mais fatais os tumores na traqueia, brônquios e pulmão, seguidos do cancro do cólon e do estômago. O cancro da mama é o quarto cancro que mais mortes causa em Portugal.
"No conjunto das mortes por tumores malignos, destacaram-se 4 410 mortes de residentes causadas por tumores malignos da traqueia, brônquios e pulmão, que representaram 3,5% do total de mortes de residentes e aumentaram 0,5% em relação ao ano anterior. Estes tumores continuaram a atingir homens e mulheres de forma muito diferente, com taxas brutas de mortalidade de 64,5 mortes por 100 mil homens e de 21,9 óbitos por 100 mil mulheres, que resultam numa relação de 268,7 óbitos de homens por 100 de mulheres", pode ler-se.
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