Seis condenados por lenocínio. Obrigavam a 13h de trabalho e pediam 50%

Os seis condenados "recebiam mulheres que se dedicavam à prática de prostituição" e obrigavam-as a "desenvolver, diária e consecutivamente, atividades de cariz sexual, entre as 10h00 e as 20h00/23h00". 

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Márcia Guímaro Rodrigues
28/02/2025 09:49 ‧ há 5 horas por Márcia Guímaro Rodrigues

País

Lenocínio

Seis pessoas foram condenadas pelo Juízo Central Criminal de Loures, no início do mês, a penas de prisão suspensas pela prática do crime de lenocínio, informou a Procuradoria da República da Comarca de Lisboa Noite.

 

Em comunicado, divulgado esta sexta-feira, a procuradoria indica que os "factos remontam ao período compreendido entre o ano de 2018 e o ano de 2020, durante o qual os arguidos foram desenvolvendo o mencionado crime em residências localizadas na zona da Lourinhã, Bombarral, Rio Maior e Aveiro".

Os seis condenados "recebiam mulheres que se dedicavam à prática de prostituição" e obrigavam-nas a "desenvolver, diária e consecutivamente, atividades de cariz sexual, entre as 10h00 e as 20h00/23h00". 

Os arguidos fixaram ainda a quantia monetária cobrada pelas mulheres e ficavam com 50%.

As mulheres eram controladas através de vigilância pessoal e o grupo colocou câmaras de vigilância em duas residências para "impedir que as mulheres que se dedicavam à prostituição pudessem recusar clientes" e para que fosse possível controlar o número de clientes.

O Ministério Público irá recorrer da pena aplicada a um dos arguidos e irá pedir o cumprimento de pena efetiva.

O inquérito que esteve na origem da condenação foi dirigido pelo Ministério Público - Subsecção da Lourinhã, DIAP da comarca de Lisboa Norte, com a coadjuvação da Polícia Judiciária.

Leia Também: Agente da PSP que baleou Odair Moniz ouvido hoje no Tribunal da Amadora

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