A paralisação de três dias foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) para reivindicar uma resposta aos problemas dos trabalhadores das carreiras gerais da função pública, tendo hoje sido dedicada aos assistentes operacionais.
"A esta hora, cerca das 09h00, ainda é um bocadinho prematuro falar em números exatos, mas já sabemos que estão fechadas, por exemplo, as escolas Alexandre Herculano e Filipa de Vilhena, no Porto, a Escola da Arca e do Canidelo, em Gaia, a Eça de Queiroz, na Póvoa de Varzim, e a de Rio Tinto, em Gondomar. São informações que nos vão chegando, mas sabemos há muitas mais escolas encerradas", disse Paulo Peres, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN).
Segundo este dirigente, que falava à Lusa junto à sede do agrupamento do Canidelo, em Gaia, os assistentes operacionais reivindicam aumentos salariais e melhores condições de trabalho.
"Há dias foi conhecido um estudo, do Instituto Nacional de Estatística, que dizia que o ordenado destes trabalhadores é agora menor do que em 2021, ou seja, as pessoas estão a perder poder de compra e a passar dificuldades, é preciso inverter esta situação", disse.
Referiu também a falta de assistentes operacionais nas escolas, como é o caso, por exemplo, da escola de Rio Tinto, onde recentemente foi realizado um plenário de trabalhadores para exigir mais profissionais da Câmara de Gondomar.
Hoje, no âmbito desta greve, os trabalhadores da Escola de Rio Tinto voltaram a manifestar-se, insistindo na reivindicação.
Esta greve de três dias foi dedicada às carreiras gerais da função pública, designadamente aos técnicos superiores, aos assistentes técnicos e aos assistentes operacionais.
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