PJ diz ser "intolerável estupefacientes" em prisões. "Segurança em causa"

A Polícia Judiciária fez cumprir 32 mandados de busca e apreensão (14 domiciliárias e 18 não domiciliárias), dos quais resultaram 13 detidos, entre os quais dois guardas prisionais.

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Notícias ao Minuto
09/04/2025 15:36 ‧ há 5 dias por Notícias ao Minuto

País

Polícia Judiciária

O Diretor Nacional da Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves, falou, esta quarta-feira, acerca da Operação Mercado Negro, que decorreu esta madrugada, e fez 13 detidos, entre os quais dois guardas prisionais.

 

"É intolerável que quem está a cumprir pena tenha acesso a produtos estupefacientes ou anabolizantes, porque põe em causa a segurança e estrutura própria de cada estabelecimento prisional", referiu, em declarações aos jornalistas, em Évora, quando questionado sobre o assunto.

Em relação aos dois guardas prisionais detidos, Luís Neves deixou algumas palavras: "Uma andorinha não faz a primavera. Quero dirigir uma palavra a todos os elementos da guarda prisional, homens e mulheres firmes que sempre nos apoiaram e cumprem a sua missão com brio. Isto não é para eles, mas, de facto, não é possível haver produtos estupefacientes dentro dos estabelecimentos prisionais", apontou.

O responsável da PJ não desvendou muito acerca do 'modus operandi' que esteve na origem desta operação, mas enumerou os crimes que estavam em causa e que já eram conhecidos, nomeadamente, crimes de corrupção ativa e passiva, tráfico de estupefacientes e produto anabolizantes.

"Hoje conseguimos alcançar os nossos objetivos. É uma investigação que vai prosseguir. Tem objetivos mais longos", referiu.

Buscas em 7 prisões terminam com 13 detidos. Dois são guardas prisionais

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Em causa estão suspeitas de corrupção e tráfico de anabolizantes.

Notícias ao Minuto | 10:34 - 09/04/2025

Quanto aos detidos que não eram guardas prisionais, Luís Neves anunciou também que a PJ vai divulgar em breve imagens de um laboratório desmantelado, que era "o principal instrumento a que se passava estes produtos para o meio prisional."

Questionado sobre há quanto tempo decorria esta investigação, Luís Neves disse que não poderia especificar.

[Notícia atualizada às 15h45]

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