Católica expressa pesar e afirma compromisso com legado de Papa

A Universidade Católica Portuguesa expressou hoje "o seu profundo pesar" pela morte do Papa Francisco, lembrando a visita à instituição por altura da Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa, e afirmando o compromisso com o seu legado.

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Lusa
21/04/2025 14:21 ‧ há 5 horas por Lusa

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Em comunicado, a instituição universitária ligada à igreja católica afirmou que a morte de Francisco "deixa uma dor profunda nos crentes e em todos aqueles que encontraram nas suas palavras, gestos e ações um testemunho luminoso de humildade, generosidade, proximidade e esperança".

 

Citada no comunicado, a reitora Isabel Capeloa Gil recordou o legado de esperança, "uma mensagem particularmente relevante num mundo de dissidência e contradições, onde o Papa Francisco foi o derradeiro líder ético".

A visita à Universidade Católica por ocasião da Jornada Mundial da Juventude em 2023 é recordada como "um momento inesquecível e profundamente marcante para toda a comunidade académica", durante a qual o Papa Francisco desafiou os jovens "a lutar contra a complacência e o medo" e exortou a conjugar "a excelência académica com o compromisso ético e social".

"Neste momento de luto, reafirmamos o nosso compromisso com o legado do Papa Francisco. Que a sua vida, dedicada ao serviço dos mais pobres, ao diálogo inter-religioso, à justiça climática e à cultura do encontro, continue a inspirar o nosso caminho como Universidade Católica. Que o seu testemunho de ternura e firmeza, de simplicidade e sabedoria, nos ajude a ser, como ele pediu, "artesãos do futuro"", lê-se no comunicado.

Também a Universidade Nova de Lisboa manifestou "profundo pesar" pela morte do Papa Francisco, "figura incontornável do nosso tempo" que será recordada pelo "compromisso inabalável com a justiça social, o diálogo inter-religioso e a dignidade humana" e que deixa um legado que "transcende fronteiras e continuará a inspirar gerações", afirmou João Sàágua, citado em comunicado.

A Universidade Nova de Lisboa recorda o papel do Papa Francisco na "defesa dos mais vulneráveis", no "apelo constate à paz" e na preocupação com questões como alterações climáticas, inclusão social e renovação da igreja "num espírito de proximidade e humildade".

"A sua visão humanista e reformadora ressoou fortemente no meio académico, incentivando a reflexão e o debate sobre os grandes desafios do nosso tempo", destacou a Universidade Nova de Lisboa em comunicado.

O Papa Francisco morreu hoje aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, pela defesa da paz no mundo, face às várias guerras que testemunhou, e por uma intervenção ambientalista.

Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.

O Papa Francisco esteve internado durante 38 dias, devido a uma pneumonia bilateral, tendo recebido alta em 23 de março.

A última vez que apareceu em público foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.

Leia Também: As datas principais da vida e do Pontificado do Papa Francisco

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