A denúncia foi feita por diretores escolares, dirigentes e Fenprof, que garantem haver cada vez mais turmas onde alunos de 1º ano se ‘misturam’ com educandos que frequentam outros anos de ensino, como 3º e 4º ano.
Ainda no governo de Sócrates, foram criados centros escolares que acolhiam alunos do 1º ciclo para combater o número de escolas com poucos alunos. Posteriormente, esses centros foram integrados em agrupamentos. O número de turmas mistas acabou por descer mas a realidade voltou a alterar-se este ano.
Este crescimento levou a Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) a lançar o alerta, referindo que as turmas mistas causam “desvantagens [de aprendizagem] enormes”.
Ao Jornal de Notícias, Manuel Pereira, da ANDAEP, explica que as mesmas regras não podem ser generalizadas pelo país, visto que “zonas do país deprimidas” não podem ter as mesmas regras do “que a linha de Cascais”, querendo com isso dizer que “em certas áreas, deveriam ser permitidas turmas bem mais pequenas”.
