A responsável encontrou-se hoje com o líder do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá, e nos próximos dias irá ser recebida pelo Chefe de Estado, José Mário Vaz, pelo primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, e por líderes de partidos políticos.
Também tem encontros agendados com o chamado P5, espaço de concertação que reagrupa representantes da CPLP, ONU, União Africana, União Europeia e Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Maria do Carmo Silveira quer auscultar os atores nacionais e internacionais "sobre que soluções é que podem ser encetadas para a saída pacifica da crise" que afeta a Guiné-Bissau desde 2015.
A dirigente da CPLP diz que a sua organização está solidária com a Guiné-Bissau, mas entende que a solução para crise deve ser encontrada pelos próprios guineenses, daí que a própria se coloque à disposição das partes desavindas para facilitar o diálogo.
Maria do Carmo Silveira diz-se convencida de que toda comunidade internacional pensa da mesma forma sobre como ajudar a Guiné-Bissau a sair "da situação difícil em que se encontra".
A responsável está em Bissau também para agradecer às autoridades guineenses pela "confiança" que lhe depositaram aquando da sua indicação para o cargo de secretária executiva da CPLP, em novembro de 2016.