Fonte da GNR indicou ao Notícias ao Minuto que a chegada dos operacionais a aldeias que foram totalmente queimadas permitiu confirmar a existência de mais vítimas mortais, não se avançando para já com números exatos.
Esta informação ainda não foi confirmada pelas vias oficiais mas era um receio já manifestado por vários responsáveis. Há ainda quatro frentes de incêndio ativas, “muito violentas”, conforme havia esclarecido o secretário de Estado da Administração Interna, e que não permitiram aos operacionais a chegada a algumas aldeias.
Valdemar Alves, autarca de Pedrógão Grande, indicou aos jornalistas ter “quase a certeza” de que vão ser “encontrados cadáveres nalgumas casas”, explicando que se trata, em grande parte, de “população muito idosa” e que não houve “tempo para fugir”.
O presidente da câmara disse estar “chocadíssimo” com a situação e que a “violência do incêndio foi de tal maneira” que não permitiu grande reação. Valdemar Alves avançou, ainda, com a informação de que “há famílias com três vítimas”.
O primeiro-ministro, António Costa, por seu turno, havia afirmado na sua primeira intervenção que "ainda não estava apurada a totalidade das vítimas".
Pedrógão Grande com "aldeias completamente cercadas e em muito perigo" https://t.co/aeruhdVVDO pic.twitter.com/124n8XwvPC
— MSN Portugal (@MSN_Portugal) June 17, 2017
Neste momento, o balanço oficial de vítimas mortais é de 19. Três pessoas morreram por inalação de fumos, no concelho de Figueiró dos Vinhos, e 16 morreram dentro das suas viaturas na estrada que liga Figueiró dos Vinhos a Castanheira de Pêra, tendo sido apanhadas pelo avançar do fogo.