O fundador do Clube dos Pensadores considera que o futebol “joga-se com a cor das camisolas e o conteúdo das carteiras”, defende, ressalvando que “uma selecção nacional tem ainda resquícios do orgulho, do prazer de representar uma nação, sem olhar a dinheiro”.
Para defender esta premissa, o biólogo invocou o porta estandarte português, Cristiano Ronaldo, que na opinião de Joaquim Jorge, mesmo “farto de ganhar imenso dinheiro”, quando veste a camisola das Quinas “o seu dialecto é jogar com os pés e rematar com a cabeça”.
“Os portugueses projetam-se em Ronaldo que nos pode dar alegrias e ombrearmos com países com mais poder económico do que o nosso, todavia ao nível do futebol pedimos meças a qualquer um. Ronaldo permite-nos, por uma vez, sermos top”, continuou, dizendo que CR7 “esteve implacável” no jogo frente à Espanha. “O seu instinto letal e de acreditar é insuperável”.
Depois de deixar rasgados elogios ao capitão da seleção que diz ser “Top”, o fundador do Clube dos Pensadores questiona: “O que é preciso fazer mais Ronaldo para ser reconhecido por tudo que já deu ao Real Madrid?”
Para esta pergunta, Joaquim Jorge tem a resposta. Apontando a porta de saída do Bernabéu a Ronaldo para que possa “ser recordado como top”, isto claro, devido à recusa de Florentino Pérez o aumentar e o colocar no mesmo patamar (salarial) de Messi e Neymar.
O biólogo ressalvou ainda o facto de Ronaldo ter conseguido “que se deixasse de falar das pantominices do Sporting” e por isso considera “o jogo com a Espanha uma verdadeira final antecipada”.