O líder parlamentar do PSD começou por dizer aos jornalistas, após a reunião da conferência de líderes, que se tem vindo a assistir a um “problema muito grave” que é o “estado da ferrovia” e que está relacionado com a “falta de investimento e até o desinvestimento” que tem existido nesta área.
“Temos um problema grave que é o caminho para a destruição de uma empresa importantíssima na ferrovia nacional que é a CP e temos um problema muito grave que é o problema de levar as pessoas das suas casas aos seus locais de trabalho”, referiu Fernando Negrão, garantindo que tudo isto “está a ser posto em causa pelas políticas do Governo”.
Por tudo isto, frisou o deputado social-democrata, “justificava-se a reunião da comissão permanente para discutir exclusivamente o problema da ferrovia em Portugal”. No entanto, admitiu que haverá “oportunidade, embora mais tarde, para discutir este ponto”.
Já momentos antes tinha sido Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, a garantir que é o "negócio que está a imperar nas intenções que o CDS traz para debate político”, enquanto João Oliveira, do PCP, a acusou o CDS de "em junho" não ter querido saber do problema, estando apenas "concentrado na linha de Cascais".
Por sua vez, o centrista Telmo Correia havia dito que é de "lamentar" que a Esquerda tivesse chumbado a iniciativa do CDS em querer marcar uma reunião de urgência para discutir a ferrovia.