"Está tudo a decorrer com enorme civismo e tranquilidade", garante Costa

O primeiro-ministro esteve, esta manhã, reunido na Autoridade Nacional de Proteção Civil para acompanhar o briefing operacional sobre a greve dos motoristas, afastando, para já, a necessidade de requisição civil.

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Patrícia Martins Carvalho
12/08/2019 10:37 ‧ 12/08/2019 por Patrícia Martins Carvalho

Política

Greve de motoristas

"Está tudo a decorrer com normalidade, com civismo e tranquilidade". Foi desta forma que António Costa descreveu as primeiras horas da greve dos motoristas de matérias perigosas e mercadorias que arrancou às 00h desta segunda-feira.

Depois de assistir ao briefing operacional sobre a greve, que decorreu na sede da Autoridade Nacional de Proteção Civil, o primeiro-ministro congratulou-se com o facto de os “serviços mínimos estarem a ser cumpridos, para além de um ou dois incidentes pontuais”, e que, por isso, “felizmente não tornou necessário que fosse decretada a requisição civil”.

“Até agora não foi necessário empenhar um único elemento das Forças Armadas ou das forças de segurança para conduzir qualquer viatura, visto que os trabalhadores têm vindo a cumprir a sua missão […] tal como tinha sido garantido pelos sindicatos”, sublinhou.

Desta forma, António Costa afastou a requisição civil, frisando que, tal como “sempre” foi dito, o “Governo atuaria na margem do estritamente necessário para assegurar o cumprimento da legalidade e o normal funcionamento do país”.

O primeiro-ministro disse também que o “melhor que podemos desejar é que, chegados a este momento, as partes aproveitem a ocasião para fazerem as negociações que têm a fazer para poderem ultrapassar este conflito”, até porque, “quanto mais depressa este conflito for ultrapassado, melhor”.

Instigado a comentar as declarações de ontem de um sindicato da PSP, que acusou o Governo de “arrogância política”, António Costa rejeitou a crítica. “Não há qualquer tipo de arrogância. Respeitamos o direito à greve que compreende, também, a realização de serviços mínimos definidos nos termos da lei”.

Para terminar, o chefe do Executivo recusou tecer comentários a propósito da postura dos sindicatos, pois é algo que “não lhe compete”.

“O que me compete dizer é que tenho a registar que, até ao momento, a greve tem decorrido na normalidade própria de uma greve”, rematou.

 

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