"Não estou preocupada comigo, estou preocupada com o país"

Assunção Cristas refere que "não há vencedores antes das eleições" numa visita ao mercado de Alvalade.

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Notícias ao Minuto
14/09/2019 11:40 ‧ 14/09/2019 por Notícias ao Minuto

Política

Assunção Cristas

Assunção Cristas visitou este sábado de manhã o mercado de Alvalade, em Lisboa, onde apelou ao voto no CDS como alternativa de Centro-Direita. "A estratégia do CDS foi definida e aprovada em congresso e, de facto, seria muito estranho para uma democracia que não houvesse alternativa e contraste. Que todos os partidos quisessem ter um acordo com o Partido Socialista", começou por afirmar a líder do partido aos jornalistas.

Cristas falou ainda do debate desta sexta-feira à noite, que a opôs a António Costa, para referir que teve a oportunidade de dizer ao primeiro-ministro que "há muitas escolhas". "O CDS é uma alternativa do Centro e Direita e aquilo que é importante dizer aos eleitores do Centro e Direita, aqueles que não se reveem nas esquerdas nem no Partido Socialista - e às vezes alguns hesitam porque pensam que o PS pode ser um mal menor-, é que não há vencedores antes das eleições e que está nas mãos dos eleitores de Centro-Direita alterarem aquilo que parece um estado já assumido de que as esquerda vão vencer", acrescentou.

Referindo-se aos "dados" das sondagens, a líder do CDS disse que é necessário que os portugueses "acordem": "Olhamos para os dados e o que sentimos é que é preciso que as pessoas despertem e que nenhum voto do Centro-Direita pode ser desperdiçado".

Questionada sobre a possibilidade de ter o pior resultado de sempre nas legislativas, Cristas argumentou: "Eu não estou preocupada comigo, estou preocupada com o país. Acho que um país muito inclinado à Esquerda é um país que não dá esperança às pessoas, não lhes vai permitir concretizar os seus sonhos de vida, vai ser um Estado cada vez mais presente e que cada vez mais vai asfixiar quer com impostos, quer com burocracias, quer com exigências".

A líder do CDS mostrou-se ainda, mais uma vez, contra a regionalização defendendo que as regiões "são mais políticos, mais empregos no Estado, mais poder, mais burocracias. Não vejo o PS ou as esquerdas com uma alternativa relevante e que dê esperança às pessoas. Para o CDS, há mais vida para além do Estado."

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