Antes da sessão de encerramento da reunião magna, os cerca de 950 delegados votam para os órgãos nacionais do partido entre as 9h00 e as 11h00. Ao todo são dez listas ao Conselho Nacional - mais duas que no último Congresso - e quatro à Jurisdição, órgãos eleitos através do método de Hondt.
Luís Montenegro foi dos primeiros a votar. Abandonou o centro cultural de Viana do Castelo, onde desde sexta-feira decorrem os trabalhos da reunião social-democrata, cerca das 09:18. Parco em declarações. Em declarações à Sic, afirmou "não valer a pena fazer drama sobre a fragmentação do PSD".
Sobre uma eventual candidatura às eleições autárquicas de 2021, Montenegro disse que "não é tempo para falar" sobre o assunto.
Miguel Pinto Luz chegou para votar cerca das 09:35. À saída, questionado pelos jornalistas, defendeu que o "modelo" do congresso social-democrata "é quase de aclamação do novo líder e, por isso, todos devem estar unidos", mas "apontando as diferenças".
"Naturalmente unidos para as batalhas que se adivinham. São dois anos muito difíceis, com presidenciais, autárquicas e regionais", referiu.
Questionado se o presidente do PSD, Rui Rio já deveria ter clarificado a sua posição sobre um eventual apoio Marcelo Rebelo de Sousa nas próximas eleições presidenciais, respondeu: "Acho que não. Aguardaremos o que é que o professor Marcelo Rebelo ainda tem a dizer. Se quer ser candidato ou não e depois o PSD tem de se pronunciar".
O 38.º Congresso do PSD termina hoje com o discurso do líder reeleito, Rui Rio, mais virado para o país e para as críticas à governação socialista, depois de um sábado em que se testou a unidade interna no pós-diretas.