O líder do PSD falou aos jornalistas após uma reunião com Francisco Rodrigues dos Santos, recém-eleito presidente do CDS-PP. Para o líder do PSD tratou-se de uma conversa "simpática" e "com pontos de vista comuns". "Há alguma convergência de opinião entre o CDS e o PSD, mas como é tradicional ao longo da história", destacou.
"Não interpreto do novo presidente do CDS que ele vá fazer uma revolução e pôr o CDS muito diferente daquilo que foi até hoje. Tem uma linha de continuidade daquilo que é a história do CDS", começou por afirmar Rui Rio.
"Do meu lado também vai numa linha de continuidade daquilo que é a história do PSD, relativamente a essas matérias estruturantes e de história do partido", garantiu Rui Rio, sublinhando que o PSD é um partido "de centro" e que o CDS se posiciona "à nossa Direita".
"O CDS é um partido à nossa Direita, sempre foi. E tive oportunidade de dizer no Congresso uma coisa que é relevante para este efeito: uma coisa é o PSD ser o partido liderante de uma opção à Direita do PS. Outra coisa é o PSD ser, ele próprio, a Direita. E isso não é", diferenciou.
"Aquilo que nos compete é liderar uma opção à Direita do PS"
Sobre algo em concreto saído desta reunião, especialmente sobre as eleições Autárquicas, Rui Rio disse que "provavelmente" irão falar sobre o tema, mas "em altura própria", uma vez que ainda faltam quase dois anos. "Há um rumo normal das coisas", frisou.
Já quanto a um CDS "subjugado" pelo PS na questão do IVA da eletricidade, e questionado sobre se já tinham feito as pazes, Rio não deixou margem para dúvidas: "Isso foi há uma semana. Entretanto passou muita água do rio por baixo da ponte."