CDS lamenta cartazes "completamente dizimados" à porta do Avante!

O líder do CDS lamentou hoje que tenham existido "atitudes de vandalismo" praticadas à porta da Festa do Avante com cartazes de duas estruturas políticas "completamente dizimados" e considerou que o líder dos comunistas devia preocupar-se com esses factos.

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Lusa
07/09/2020 15:17 ‧ 07/09/2020 por Lusa

Política

Festa do Avante!

"Jerónimo de Sousa devia estar mais preocupado com as atitudes de vandalismo que foram praticadas à porta da Festa do Avante, onde houve cartazes de duas estruturas políticas de juventude que foram completamente dizimados", declarou Francisco Rodrigues dos Santos, à margem duma visita à 54.ª Edição da Capital do Móvel - Feira de Mobiliário e Decoração - Associação Empresarial de Paços de Ferreira, que está a decorrer na Alfândega do Porto.

Segundo denunciou o líder do CDS, ocorreu a destruição de um cartaz da Juventude Popular, que plasmava claramente as incongruências da realização da Festa do Avante numa altura em que são pedidos sacrifícios aos portugueses.

O outro caso foi de um cartaz da JSD ao qual foi dado "sumiço" e que "desapareceu completamente de cena".

Segundo Francisco Rodrigues dos Santos, o relatório da Direção.Geral da Saúde (DGS) tornava "claro o risco de saúde pública iminente" com a realização da Festa do Avante.

"Em todas as reuniões que tivemos com o Infarmed, as recomendações dos especialista de Saúde Pública era evitar os eventos de transmissão por covid-19. E é evidente para todos nós que o Avante foi avante, quando os grandes eventos, até grandes feiras, e que não estão regulamentadas e não é possível o seu regresso às suas atividades, como acontece com alguns festivais".

Para o líder do CDS, parece que para o Governo de António Costa e para a DGS, "para os amigos tudo pode acontecer e para aqueles que não são amigos aplica-se a lei com toda a sua dureza e com a sua força coerciva mais implacável".

A 44.ª festa político-cultural do PCP, conhecida pela Festa do Avante, decorreu entre sexta-feira e domingo passado, no Seixal, apesar das críticas pelo contexto pandémico, mas limitada a um sexto dos visitantes diários (16.500 pessoas) em plateias sentadas.

Os responsáveis comunistas, em ligação com DGS e outras autoridades, aumentaram o recinto das quintas da Atalaia e do Cabo da Marinha, Amora, Seixal, para 30 hectares, assim como o espaço ao ar livre para público nos diversos palcos do certame anual, que alia música, teatro, cinema, gastronomia e exposições ligadas àquela ideologia política.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 889.498 mortos e infetou mais de 27,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.843 pessoas das 60.507 infetadas, de acordo com o boletim de hoje da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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