"Corremos o risco de ter uma terceira vaga colada à segunda"
Paulo Portas admite que este ano será melhor do que o ano passado. Mas, ainda assim, o antigo líder partidário alerta para várias lutas que ainda terão de ser travadas contra a Covid-19 em 2021.
© Global Imagens
Política Paulo Portas
Paulo Portas considerou, este domingo, dia 3 de janeiro, que devido ao alívio de restrições no Natal, o próximo mês poderá ser marcado por um agravamento da situação pandémica em Portugal.
"Corremos o risco de ter uma terceira vaga colada à segunda", alertou o ex-dirigente do CDS, no seu espaço de comentário habitual na TVI, que contou ontem como uma edição especial de Ano Novo, no âmbito da qual Paulo Portas fez uma síntese dos momentos mais relevantes a esperar em 2021.
Apesar de acreditar que este ano será certamente "melhor do que 2020", Paulo Portas sublinhou que o início de 2021 será marcado por "um problema chamado inverno".
Contudo, para o antigo ministro, março tratará um novo desafio referente à vacinada Oxford AstraZeneca. Lembrando que as vacinas ainda são um bem escasso, Paulo Portas antevê o surgimento de uma nova desigualdade, considerando que não haverá doses de vacina suficientes para garantir sequer os cidadãos do grupo de risco mais alto.
"Temos aqui um problema de justiça. Mas é, sobretudo, preciso produzir mais e já se está num nível de capacidade produtiva muito grande", argumentou.
Já para lá de meados do ano, em agosto, o centrista vê um cenário mais positivo, no que diz respeito ao combate à pandemia, com o possível regresso da atividade turística, ainda que com metade da capacidade registada em 2019.
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