Ana Gomes avançou com uma queixa na Procuradoria-Geral da República (PGR) para extinguir o partido liderado por André Ventura.
De acordo com o Diário de Notícias, que adiantou a notícia esta manhã, a socialista apresentou uma lista com mais de 40 pontos, pedindo à PGR que "instrua o Ministério Público a desencadear um processo de reapreciação da legalidade do Partido Chega pelo Tribunal Constitucional e de consideração da eventual extinção judicial desse partido".
Na participação, a ex-eurodeputada pede ainda que seja investigada a origem do financiamento do partido e dos seus líderes e "as agressões, ameaças e incitamentos à violência" que o Chega e que os seus dirigentes e militantes têm vindo a desencadear "contra jornalistas e ativistas políticos, incluindo a signatária".
Ainda sobre esta questão, Ana Gomes garante ter sido alvo de "ameaças e ofensas" no Twitter, que denunciou, "incluindo com a ominosa instigação pública 'não és bem-vinda'".
A antiga diplomata argumenta ainda que "cabe ao MP requerer a extinção de partidos políticos qualificados como partido armado ou de tipo militar, militarizado ou paramilitar, ou como organização racista ou que perfilha a ideologia fascista".
Por fim, a ex-candidata à Presidência da República - que que ficou em segundo lugar nas eleições do passado dia 24 de janeiro - acrescenta que fará chegar a participação em causa "à presidente da Comissão Europeia, ao presidente do Parlamento Europeu, ao diretor da Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia, ao secretário-geral do Conselho da Europa, ao secretário-geral da ONU e aos diretores da Europol e do Eurojust".
Durante a campanha eleitoral para as presidenciais, Ana Gomes na Gomes prometeu que, caso fosse eleita, iria avançar com o pedido de "reapreciação da legalização do Chega".
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