Esta reunião em Belém, que durou perto de duas horas e juntou cerca de 40 pessoas, antecedeu a sessão pública de apresentação do PRR que está marcada para as 15:00 de hoje, em Coimbra.
No início deste encontro o primeiro-ministro assinalou que foi "procurando manter o senhor Presidente da República informado sobre o andamento e as vicissitudes várias da elaboração deste PRR, desde a primeira fase".
"Queria agradecer esta oportunidade", afirmou António Costa, perante Marcelo Rebelo de Sousa e os seus consultores da Casa Civil e assessores da Casa Militar e respetivas chefias, no antigo picadeiro real do Palácio de Belém.
Depois, passou a palavra ao ministro do Planeamento, Nelson de Souza, e manifestou a disponibilidade do Governo para responder às questões que os elementos da equipa do chefe de Estado quisessem colocar.
Esta reunião começou pelas 10h30 e decorreu até perto das 12h30, sem a presença da comunicação social, que apenas pôde registar os momentos iniciais e as primeiras palavras de António Costa.
Numa mensagem publicada na rede social Twitter, o primeiro-ministro realça que apresentou nesta manhã ao Presidente da República o PRR, que descreve como "um documento estrutural alicerçado numa visão estratégica de longo prazo e fruto de um amplo processo de discussão".
"O PRR ficou mais rico e mais completo após acolher os contributos da consulta pública", acrescenta.
Apresentei esta manhã ao Presidente da República o Plano de Recuperação e Resiliência.
— António Costa (@antoniocostapm) April 16, 2021
É um documento estrutural alicerçado numa visão estratégica de longo prazo e fruto de um amplo processo de discussão. #prrpt pic.twitter.com/JBwAixwaeM
Marcelo Rebelo de Sousa está a realizar desde o início deste mês uma ronda de audiências com economistas, gestores e empresários sobre o PRR, em que já ouviu o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, e o coordenador do documento "visão estratégica", que serviu de base a este plano do Governo, o professor universitário e gestor António Costa e Silva.
"A ideia é dar força àquilo que é uma tarefa coletiva, que do ponto de vista executivo compete ao Governo liderar, numa parte, com fundos do PRR, noutra parte com os fundos europeus anuais do quadro financeiro plurianual dos próximos anos, e depois o contributo de toda a sociedade portuguesa", justificou o chefe de Estado, no dia 05 de abril, durante uma visita a uma escola básica, em Lisboa.
Questionado se pretende influenciar o modo como as verbas europeias vão ser aplicadas, o Presidente da República realçou que iria ter o próprio Governo em Belém apresentar-lhe este plano, "quando se aproxima o instante em que Portugal apresentará à Comissão Europeia a versão definitiva do PRR".
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