PSD quer audição urgente do coordenador da Task Force da vacinação

Na base do requerimento da bancada parlamentar dos sociais-democratas está, entre outros aspetos, a possibilidade do atraso no cumprimento das metas do plano de vacinação.

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Filipa Matias Pereira
28/04/2021 18:34 ‧ 28/04/2021 por Filipa Matias Pereira

Política

Covid-19

O Grupo Parlamentar do PSD pediu, esta quarta-feira, a audição urgente do vice-almirante Gouveia e Melo, responsável pela Task Force da vacinação contra a Covid-19. 

Os sociais-democratas entregaram, com efeito, um requerimento para que o responsável compareça na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença COVID-19 e do processo de recuperação económica e social e na Comissão de Saúde.

No documento, a bancada do PSD justifica o requerimento com palavras do vice-almirante Gouveia e Melo, que admitiu "a possibilidade de serem desperdiçadas mais de três milhões de vacinas". Defende, pois, o PSD que, a verificar-se este facto, "será de gravidade extrema". 

Como refere o comunicado enviado às redações, o PSD destaca ainda "a possibilidade do atraso do cumprimento das metas do plano de vacinação previamente anunciadas" e sublinha que já foi remetido um requerimento urgente, a 22 de abril, que ainda não teve seguimento. 

"O limite de idade de dois tipos de vacinas que estamos a usar pode condicionar a utilização até meio milhão de vacinas, apesar de estarmos a tomar medidas para mitigar este processo", disse o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo na reunião do Infarmed, em Lisboa, que reuniu na terça-feira especialistas, o Presidente da República, o Governo e representantes dos partidos.

No terceiro trimestre, as mesmas duas vacinas com as limitações também da idade podem atrasar a meta dos 70% da população vacinada até ao verão, admitiu o coordenador da Task Force, acrescentando que "as mesmas duas vacinas com as limitações também de idade podem retirar ao plano cerca de 2,7 milhões de vacinas".

Gouveia e Melo não identificou as vacinas em causa, mas na passada quarta-feira a ministra da Saúde disse que não há restrições à utilização da vacina da Janssen e que as autoridades nacionais seguirão as recomendações da Agência Europeia de Medicamentos, estando a aguardar a análise da comissão técnica de vacinação.

Anteriormente, as autoridades de saúde portugueses tinham também decidido só administrar a vacina da AstraZeneca a pessoas com mais de 60 anos.

Leia Também: Limitação etária de duas vacinas pode condicionar 2,7 milhões de vacinas

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