A Mesa Nacional do BE, órgão máximo entre convenções, é composto por 80 lugares, tendo a lista da atual liderança conseguido em 2018, a última convenção, eleger 70 membros.
Nesta convenção, a moção A, da atual liderança -- que elegeu 233 dos 343 delegados - apresenta uma lista de continuidade e sem grandes novidades a este órgão.
Entre os primeiros dez nomes estão a atual coordenadora, Catarina Martins, o líder parlamentar (atualmente em licença de parentalidade) Pedro Filipe Soares, a eurodeputada Marisa Matias e os deputados Jorge Costa, Joana Mortágua, Fabian Figueiredo (que está a substituir no parlamento Pedro Filipe Soares), Mariana Mortágua, José Soeiro, Isabel Pires e José Manuel Pureza.
O historiador Miguel Cardina, investigador do Centro de Estudos Sociais, e o economista Alexandre Abreu, que concorreu às últimas europeias pelas listas do BE e será cabeça de lista à Assembleia Municipal de Cascais, são algumas das caras novas que a lista da moção A apresenta, enquanto a antiga deputada pelo BE Helena Pinto é uma das saídas a assinalar.
Já a moção E, promovida pelos críticos do movimento Convergência e que conseguiu eleger 66 delegados, apresenta como número um Ana Sofia Ligeiro e como número dois o histórico Mário Tomé.
Mais abaixo na lista da moção E a este órgão, aparece o ex-deputado Pedro Soares, que na anterior convenção foi eleito para a Mesa Nacional pela lista de Catarina Martins, mas que, entretanto, está afastado da direção e surge no grupo dos críticos.
As urnas para as eleições para estes dois órgãos abriram cerca das 17:00 e os delegados poderão votar até domingo de manhã, algumas horas antes do encerramento da reunião magna, tendo Catarina Martins já exercido o seu direito de voto, logo a seguir ao discurso do antigo coordenador e fundador do BE, Francisco Louçã.
À Mesa Nacional apresentam ainda lista as moções C e N.
Já à Comissão de Direitos, o outro órgão eleito em convenção, foram validadas três listas: moção A, moção Q e moção E.
Em debate e votação nesta XII Convenção Nacional estão cinco moções de orientação política, tendo a eleição de delegados decorrido no passado fim de semana, com a moção A (da atual liderança) a conseguir 233, a moção E (promovida pelos críticos do movimento Convergência) 66, a moção Q nove delegados, a moção C oito lugares, enquanto a moção N ficou com cinco delegados.
As diferentes plataformas locais elegeram, no seu conjunto, os restantes 22 delegados.
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