A Comissão Política Permanente é eleita pela Comissão Política Nacional (órgão máximo de direção política entre congressos) e é composta por sete elementos - o porta-voz do partido, o líder parlamentar e cinco elementos da lista mais votada dentro dos membros da Comissão Política Nacional.
A Comissão Política Nacional eleita no domingo, em congresso, reuniu-se no mesmo dia para tomar posse e eleger a Comissão Política Permanente.
Além de Inês Sousa Real e Bebiana Cunha (porta-voz e líder parlamentar), compõem também este órgão o deputado e vice-presidente do Grupo Parlamentar, Nelson Silva, (que substituiu o ex-porta-voz, André Silva, na Assembleia da República), Marta Correia (ativista da causa animal e filiada no PAN deste 2018), Paulo Vieira de Castro (deputado municipal em Vila Nova de Gaia), Rafael Pinto (porta-voz distrital de Braga) e Tânia Mesquita (filiada deste 2017 e ativista dos direitos dos animais), de acordo com informação fornecida à Lusa por fonte oficial do partido.
Inês Sousa Real e Bebiana Cunha são os únicos elementos neste órgão que transitam do mandato anterior.
A anterior Comissão Política Permanente era composta pelo ex-porta-voz do partido, André Silva, pelas deputadas Inês Sousa Real e Bebiana Cunha e pelos dirigentes Marta Dutra, Artur Alfama, Pedro Neves (porta-voz regional do PAN/Açores) e Rui Prudêncio.
De acordo com os estatutos aprovados pelo VIII Congresso do PAN, que decorreu este fim de semana em Tomar, distrito de Santarém, cabe a este órgão "assegurar a gestão administrativa e a direção quotidiana do partido", "articular o trabalho entre as representações parlamentares nacional e europeia e regional", executar as deliberações da Comissão Política Nacional, "acompanhar a elaboração e execução do orçamento pelo Secretariado Nacional Permanente", apreciar o relatório e contas e ainda "coordenar a Secretaria Nacional Permanente".
A alteração aprovada pelos delegados, e apresentada pela lista candidata à Comissão Política Nacional permite ainda à Comissão Política Permanente "suspender preventivamente qualquer militante", depois de ouvido pelo Conselho Disciplinar, quando estiver em causa a "salvaguarda da unidade, do prestígio e do bom nome do PAN", decisão que tem de ser ratificada pela Comissão Política Nacional.
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