Rui Rio pede justificações sobre atuação da GNR em Reguengos
O presidente social-democrata pediu hoje justificações ao Governo sobre a "total condescendência da GNR", na sequência de desacatos junto à esplanada de um café, em Reguengos de Monsaraz, considerando que "facilitismo e impunidade são via para o caos".
© Lusa
Política Reguengos de Monsaraz
"Que justificação têm o ministro da Administração Interna [Eduardo Cabrita] e o primeiro-ministro [António Costa] - que diz que ele é um excelente governante - sobre esta cena de violência, perante a total condescendência da GNR?", questionou Rui Rio, através de uma publicação na rede social Twitter.
O presidente do PSD acrescentou que o "facilitismo e impunidade são via para o caos, não são caminho para o desenvolvimento".
Um homem sofreu ferimentos ligeiros após ter sido atropelado na sequência de desacatos junto à esplanada de um café na sexta-feira à noite, em Reguengos de Monsaraz, distrito de Évora, disseram hoje fontes da GNR e dos bombeiros.
Em comunicado, a GNR indicou que os desacatos provocaram três feridos, sendo que os outros dois não precisaram de atendimento hospitalar.
Que justificação têm o Ministro da Administração Interna e o Primeiro-ministro - que diz que ele é um excelente governante - sobre esta cena de violência, perante a total condescendência da GNR?
— Rui Rio (@RuiRioPSD) July 17, 2021
Facilitismo e impunidade são via para o caos, não são caminho para o desenvolvimento. https://t.co/vqni3UOebv
Segundo a GNR, a viatura envolvida no atropelamento, conduzida por um homem, foi encontrada posteriormente, sem o condutor, tendo este veículo e um outro, de pessoas alegadamente envolvidas na ocorrência, sido apreendidos pela Guarda.
A GNR esclareceu que será instaurado processo de averiguações para apuramento de eventual responsabilidade disciplinar relativamente à atuação dos militares da Guarda Nacional Republicana.
O comunicado explicita que uma patrulha foi chamada na noite de sexta-feira, depois das 22:30, a um estabelecimento de venda de bebidas ao público onde "um grupo de indivíduos" tentava entrar, tendo-lhes sido vedado o acesso "porque não se faziam acompanhar do respetivo certificado digital" covid-19.
Segundo as autoridades, a patrulha "tentou cessar o desentendimento, mas dada a quantidade de pessoas no local, acionou os meios de reforço, de forma a preservar a segurança e a integridade física dos demais envolvidos e dos próprios militares".
Não há detidos, nem identificados, na sequência dos desacatos, que ocorreram cerca das 22:30, segundo a Guarda Nacional Republicana (GNR).
A Polícia Judiciária foi chamada ao local, já efetuou perícias às viaturas apreendidas e vai investigar o caso, de acordo com a GNR.
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