"Dedico-me só a ações políticas de oposição ao PS"

Declarações de Rui Rio numa conferência de imprensa sobre o atual momento interno do PSD.

Notícia

© Global Imagens

Notícias ao Minuto
09/11/2021 16:10 ‧ 09/11/2021 por Notícias ao Minuto

Política

Rui Rio

Rui Rio marcou, para esta terça-feira, uma conferência de imprensa sobre a atual realidade interna do PSD, na qual anunciou que não irá fazer campanha para as diretas de 27 novembro para se concentrar nas eleições legislativas e na oposição ao PS e Governo.

O atual presidente do partido e recandidato à sua liderança, começou por enumerar quatro razões que justificam o quão "desadequado" é este momento de crise dentro do PSD.

Primeiro, "durante quase dois meses, o partido vai estar concentrado numa disputa interna, quando devia estar focado no país e na preparação das legislativas". Segundo, porque o PSD, considerou Rui Rio, "vai-se enredar numa trapalhada político-administrativa que irá provocar mais divisões e mais confusões".

Defendeu ainda o líder social-democrata que, desta forma, o PSD "dá uma vantagem enorme ao PS, que não se metendo em disputas internas, pode fazer, desde já, a sua campanha junto dos portugueses enquanto o PSD se guerreia internamente", aproveitando para relembrar, em quarto lugar, que "o mandato da atual direção do partido só termina em fevereiro e as eleições nacionais ocorrem antes, em janeiro".

Face a isto, Rui Rio entende que, enquanto presidente do PSD, no pleno exercício do seu mandato, compete-lhe "prioritariamente" preparar o partido para as eleições nacionais e não para a disputa interna.

"O mais importante é o PSD não desperdiçar a possibilidade de ganhar as eleições ao PS no sentido de evitar que Portugal continue a ser governado por um PS fortemente comprometido com extrema Esquerda", afirmou, anunciando que vai dedicar-se, pessoalmente, apenas a esta luta.

"Vencer as eleições e estar preparado para governar implica construir um programa eleitoral sério e exequível [...]. Implica preparar uma campanha eleitoral eficaz e implica, acima de tudo, uma concentração total e absoluta em consonância com uma enorme responsabilidade que assume quem quer governar Portugal. Para tudo isto, é preciso tempo e disponibilidade. Nesse sentido, entendi que é minha obrigação concentrar a minha atividade nas funções de presidente do partido, seja na oposição direta a António Costa, seja na organização da campanha eleitoral que teremos já no imediato de levar a cabo", sublinhou, clarificando como serão dados os próximos passos.

"A minha candidatura às eleições internas tem uma direção de campanha que organizará todas as atividades necessárias para potencializar a minha vitória no dia 27 de novembro, mas eu, pessoalmente, vou dedicar-me apenas a ações políticas no quadro do exercício da oposição ao PS", esclareceu.

Leia Também: Rangel afasta entendimentos com o PS caso seja primeiro-ministro

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas