"Em dois meses, o CDS-PP ganhou mais de mil novos militantes, o maior crescimento dos últimos anos em tão curto espaço de tempo", refere o secretário-geral do partido numa nota enviada à Lusa, especificando que em "outubro e novembro aderiram ao partido 1007 novos militantes, dos quais mais de metade no último mês".
No comunicado, Francisco Tavares destaca que entre estas filiações "estão uma ex-deputada do partido (Antonieta Dias) e ex-fundadores e dirigentes da Juventude Centrista, como é o caso de Carlos Cudell, Carlos Vasconcelos, Luís Simões, Manuel Leão, Pedro Magalhães, (todos da fundação JC Norte), Francisco Coelho (ex-presidente Congresso JC), João Luis Archer, Smitá Coissoró e Margarida Gouveia (fundação JC)".
"Estas adesões ao CDS-PP mostram o crescimento do partido, que se reflete em novas estruturas locais eleitas por todo o país, e, consequentemente, numa maior presença em todo o território nacional", defende também o dirigente.
Questionada sobre quantos militantes se desfiliaram, fonte oficial do CDS-PP indicou que foram "179 no mesmo período".
Entre eles contam-se o antigo ministro da Economia e presidente do Conselho Nacional, António Pires de Lima, o antigo secretário de Estado e vice-presidente Adolfo Mesquita Nunes, a antiga deputada Inês Teotónio Pereira e o ex-dirigente nacional centrista João Maria Condeixa.
Estes ex-dirigentes anunciaram que se desfiliaram do partido na sequência do cancelamento e adiamento para depois das eleições legislativas do congresso eletivo do CDS-PP, que estava agendado para o último fim de semana (27 e 28 de novembro).
O atual presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, e o eurodeputado Nuno Melo iriam disputar a liderança nessa reunião magna a acontecer em Lamego, no distrito de Viseu.
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