O movimento político pan-europeu, diz, em comunicado, que as eleições legislativas de 2022 "serão a estreia do Volt Portugal a nível nacional", acrescentando que João Nuno Pessanha "venceu as eleições primárias e será o próximo cabeça de lista pelo distrito do Porto".
"Recentemente, o partido organizou eleições internas, as primárias. Estas eleições deram a oportunidade a todos os membros do partido de elegerem os candidatos a cabeça de lista pelos respetivos círculos eleitorais. Na distrital do Porto, o vencedor foi João Nuno Pessanha, que arrecadou a maioria dos votos", refere o Volt.
O partido conta que João Nuno Pessanha, natural do Porto, é médico dentista e mestrando em Ética e Filosofia Política na Universidade do Porto.
"Viveu oito anos em Londres e, após esse período, numa reação ao resultado do referendo de 2016, mais conhecido por Brexit, juntou-se ao Volt com o compromisso de defender os valores europeus como a liberdade, a dignidade humana, a democracia e a justiça, e lutar por uma Europa mais unida", lê-se no comunicado.
Atualmente, João Nuno Pessanha, "integra a direção nacional, a comissão política nacional e é coordenador de comunicação do partido".
Cátia Geraldes, de 44 anos e licenciada em Economia, é a número dois do Volt pelo Círculo Eleitoral do Porto.
"O Volt é um partido pan-europeu, presente em 30 países, reconhecido como partido em 16 deles e que conta com milhares de membros em todo o continente. É progressista e foi criado como movimento em março de 2017 como reação ao Brexit, aos populismos, ao extremismo e aos nacionalismos. Em Portugal surgiu em dezembro de 2017", refere ainda o comunicado.
O Presidente da República convocou eleições legislativas antecipadas para 30 janeiro de 2022 na sequência do "chumbo" do Orçamento do Estado do próximo ano, no parlamento, em 27 de outubro.
O Orçamento teve apenas o voto favorável do PS e os votos contra das bancadas do PCP, BE e PEV, além dos deputados da direita, PSD, CDS, Iniciativa Liberal e Chega. O PAN e as duas deputadas não inscritas abstiveram-se.
A perda do apoio parlamentar no Orçamento do Estado de 2022 foi um dos motivos invocados por Marcelo Rebelo de Sousa para justificar a dissolução do parlamento e a antecipação das eleições.
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