Chega elogia PJ pela trabalho "eficaz" na detenção de Rendeiro
O Chega elogiou hoje a Polícia Judiciária (PJ) pelo seu trabalho "silencioso" e "eficaz" na detenção de João Rendeiro na África do Sul e espera agora que o ex-banqueiro enfrente a justiça portuguesa e cumpra prisão.
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Política André Ventura
"A detenção de João Rendeiro na África do Sul valoriza extraordinariamente o trabalho da nossa PJ, que está de parabéns pelo trabalho intenso, silencioso e extremamente eficaz ", refere um comunicado emitido pela direção nacional do Chega.
Para o Chega, neste caso, "é agora importante que as autoridades judiciárias também façam o seu trabalho e que João Rendeiro enfrente a justiça portuguesa e cumpra o tempo de prisão que lhe foi decretado."
"Este caso realça também a importância, para a qual o Chega tem chamado à atenção, do reforço de meios da PJ no combate ao crime económico. O reforço de meios deve ser uma prioridade no próximo Orçamento do Estado", acrescenta-se nesta nota.
O ex-banqueiro João Rendeiro, sobre quem pendia um mandado de detenção internacional, foi hoje detido na África do Sul, anunciou o diretor nacional da PJ, Luís Neves.
Luís Neves adiantou que João Rendeiro foi detido às 07:00 locais (05:00 em Lisboa) na República da África do Sul, onde chegou no dia 18 de setembro, adiantando que o ex-banqueiro reagiu com surpresa à detenção "porque não estava à espera".
O objetivo agora é "decretar o cumprimento da prisão" do ex-banqueiro, disse Luís Neves, em conferência de imprensa, na sede da PJ, em Lisboa, adiantando que o ex-banqueiro será presente a tribunal nas próximas 48 horas.
Questionado sobre quando deverá entrar em Portugal, o diretor nacional da PJ afirmou que "esse é um assunto que agora compete às autoridades judiciais da República da África do Sul".
João Rendeiro, que em 28 de setembro foi condenado a três anos e seis meses de prisão efetiva, num processo por crimes de burla qualificada, estava no estrangeiro e em parte incerta, fugido à justiça.
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