Rui Rio diz que se PSD ganhar "sai a sorte grande" a Portugal
O líder social-democrata, Rui Rio, afirmou hoje que se o PSD ganhar as eleições legislativas "sai a sorte grande" a Portugal, numa ação de campanha que decorreu no centro da cidade de Setúbal.
© Global Imagens
Política Rui Rio
A campanha social-democrata começou o terceiro dia de campanha em Setúbal, uma câmara atualmente dominada pela CDU, onde percorreu algumas ruas do centro histórico, de máscara, em contacto com a população e os comerciantes locais.
Rui Rio entrou na Casa da Sorte, de venda de raspadinhas e de jogos da sorte e lá dentro atirou: - "É melhor do que sair a sorte grande se votarem no PSD".
Já na rua, perante a insistência dos jornalistas reforçou: "Se o PSD ganhar as eleições sai a sorte grande a Portugal, é isso que eu estava a dizer".
Questionado sobre se é mais difícil sair a sorte grande ou ganhar as eleições, Rio respondeu: "jogo muitas vezes no totoloto e nunca saiu nada que se visse, dez euros, cinco euros, nunca saiu nada a sério".
Mas tem, acrescentou, "confiança" para ganhar as eleições e a convicção que o voto, no dia 30 de janeiro, vai "no sentido contrário" ao resultado das sondagens.
O secretário-geral do PS falou na terça-feira, no debate que juntou todos os partidos com representação parlamentar, numa maioria absoluta e o presidente do PSD disse hoje que não o pode criticar por isso.
"Porque eu também quero uma maioria absoluta, portanto não o posso criticar por isso", frisou.
Quanto à substituição de João Ferreira, da campanha da CDU, por se ter sentido indisposto, Rui Rio disse ainda não saber de nada e esperar que "ele recupere, como é evidente".
Hoje foi conhecido que o dirigente comunista João Ferreira testou hoje positivo ao SARS-CoV-2 e vai abandonar a campanha eleitoral da CDU, sendo substituído por João Oliveira nas ações desta semana.
Enquanto percorria as ruas de Setúbal, a comitiva social-democrata ia gritando as palavras de ordem "Rio vai em frente, tens aqui a tua gente", "PSD, PSD, PSD" e "Rui avança com toda a confiança".
O líder social-democrata, acompanhado pelo cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Setúbal, Nuno Carvalho, e também pelos números dois, Fernando Negrão, e três, a professora Fernanda Velez, entrou em lojas de roupa, de chocolates, de flores, de armas e uma livraria, tomou café numa esplanada, tirou ´selfies' com apoiantes e ao olhar para o letreiro de uma loja onde se lia "Três Bês" comentou "deve ser do Porto" e fez questão de entrar.
"Quero desejar-lhe as maiores felicidade, é o que todos desejamos, nós portugueses, não são só os setubalenses, é o país todo que está consigo", disse a Rio um apoiante que fez questão de o cumprimentar.
Numa loja de armas, o líder social-democrata recordou o presente que o pai lhe deu quando fez a quarta classe e tinha nove anos, "uma arma de pressão de ar", e referiu que esta foi uma paixão que lhe foi incutida pelo pai, que era da seleção nacional de tiro.
Rio entrou ainda numa camisaria da mesma marca de outra que já tinha visitado durante a arruada em Lisboa, na segunda-feira, e recordou um conselho do atual presidente da câmara da capital: "Moedas disse-me que aqui tinha uma boa relação qualidade preço".
Já numa livraria o presidente do PSD revelou ser fã de Astérix e disse que já tinha a coleção toda, excetuando o último que estava em exposição naquela loja.
Desafiado a comprar "Astérix e o Grifo", Rio respondeu: "não vou levar isso debaixo do braço".
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[Notícia atualizada às 13h15]
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