Ciberataques. Chega anuncia entrega de proposta de inquérito parlamentar

O Chega anunciou hoje que vai apresentar no parlamento, "logo que oportuno", uma proposta de constituição de uma comissão de inquérito para averiguar os cibertaques de que Portugal foi alvo nas últimas semanas.

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Lusa
10/02/2022 16:01 ‧ 10/02/2022 por Lusa

Política

Ciberataques

Em comunicado, o partido de extrema-direita liderado por André Ventura explicita que o inquérito terá por objeto a "investigação aos ataques informáticos que instituições extremamente relevantes do ponto de vista político, económico, estratégico e social têm sofrido em Portugal nas últimas semanas".

"As consecutivas tentativas de ataques informáticos a empresas de comunicações, comunicação social, governo e, possivelmente, o próprio parlamento, revelam duas dimensões que não podem ser ignoradas: a eventual participação de Estados ou grupos estrangeiros nestes ataques e o possível interesse geoestratégico destes

atos, e a evidente impreparação do Estado português e das suas diversas autoridades para lidar com o fenómeno dos ciberataques massivos", argumenta o partido.

O Chega considera "fundamental que ambas as dimensões sejam investigadas de forma intensiva", justificando que "as comissões de inquérito devem investigar assuntos de relevo público e com impacto institucional, bem como variantes onde a responsabilidade do Estado possa e deva ser apurada".

"Este é, inevitavelmente, um desses domínios. O Chega vai, por isso, já nas primeiras semanas de funcionamento parlamentar, propor a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito aos ataques informáticos sofridos por várias instituições em Portugal nas últimas semanas, bem como a responsabilidade do Estado português na falta de preparação para responder, prevenir e impedir os mesmos", conclui o comunicado.

Nas legislativas de 30 de janeiro, o Chega alargou a sua presença na Assembleia da República, passando de um único deputado para 12, obtendo nas urnas 7,28%, equivalentes a 410.965 votos.

A criação de comissões de inquérito parlamentares tem de ser aprovada pela maioria dos deputados ou em alternativa propostos por um quinto dos 230 parlamentares

Leia Também: Agência da UE acompanha ciberataques em Portugal e fornece apoio

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