Numa pergunta endereçada ao chefe da diplomacia portuguesa, através da Assembleia da República, os comunistas questionam "o que está a impedir a efetivação do mecanismo de correção cambial automática ou a alteração da moeda de pagamento aos trabalhadores consulares e missões diplomáticas no Brasil", que são os "únicos pagos em reais" (moeda oficial daquele país).
O PCP advoga que há um panorama de "exaustão e desmotivação" entre os trabalhadores, não só por esta situação, mas também por haver funcionários consulares que estão há mais de um ano e meio a aguardar um vínculo.
Com base nesta informação, a bancada comunista quer saber "quantos trabalhadores da rede de Serviços Periféricos Externos não estão inscritos na Segurança Social" e quando é que o executivo prevê corrigir esta situação.
"Para quando prevê o Ministério dos Negócios Estrangeiros abrir concurso de recrutamento para postos consulares", questiona ainda o grupo parlamentar liderado por Paula Santos.
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