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IL votará contra OE que foi "enorme desilusão" sem "reformas estruturais"

O presidente da Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim Figueiredo, anunciou hoje o voto contra já na generalidade do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), considerando uma "enorme desilusão" não haver qualquer reforma estrutural.

IL votará contra OE que foi "enorme desilusão" sem "reformas estruturais"
Notícias ao Minuto

15:34 - 12/10/22 por Lusa

Política OE2023

À saída daquilo que qualificou como "uma audiência particularmente profunda" com o Presidente da República, no Palácio de Belém, em Lisboa, João Cotrim Figueiredo disse aos jornalistas que comunicou a Marcelo Rebelo de Sousa que a IL "irá votar contra este orçamento".

"Um orçamento que tínhamos alguma expectativa porque se tratava do primeiro orçamento verdadeiramente da lavra do ministro Fernando Medina, o primeiro orçamento em que o PS verdadeiramente não tinha que negociar nada com a extrema-esquerda e foi uma enorme desilusão vermos que neste orçamento não há um resquício de qualquer coisa parecida com uma reforma estrutural. Nada. Absolutamente nada", criticou.

Para o líder liberal, permanece a dúvida que a IL "há muito vem chamando a atenção" que é saber "porque é que Portugal não consegue crescer como os outros países".

"Por acharmos também que o orçamento manifesta algumas das facetas menos agradáveis da governação do PS na sua natureza nublosa, vagarosa, habilidosa, enganosa, anunciamos que íamos votar contra o Orçamento do Estado já na generalidade e depois previsivelmente também na especialidade", referiu.

O Presidente da República recebe hoje, durante todo o dia, os partidos com assento parlamentar, após a entrega, na segunda-feira, da proposta de Orçamento do Estado para 2023 na Assembleia da República.

A proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) prevê que a economia portuguesa cresça 1,3% em 2023 e registe um défice orçamental de 0,9% do Produto Interno Bruto.

O Governo visa reduzir o peso da dívida pública de 115% do PIB para 110,8% em 2023 e projeta que a inflação desacelere de 7,4% em 2022 para 4% no próximo ano.

A proposta vai ser debatida na generalidade no parlamento nos próximos dias 26 e 27, com a votação final global do diploma marcada para 25 de novembro.

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