De acordo com dados oficiais provisórios disponibilizados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o cabeça de lista e líder regional do partido, Miguel Castro, foi eleito para ocupar um dos 47 lugares do parlamento regional.
Às 20h52, o Chega tinha 7,92% dos votos, atrás da coligação formada por PSD/CDS-PP (44,43% dos votos e seis deputados eleitos), do PS (19,85%/dois deputados) e do JPP (14,45%/dois deputados).
O Chega concorreu pela primeira vez às regionais da Madeira em 2019, conseguindo 619 votos (0,44%), sem mandatos.
Nascido em janeiro de 1973, Miguel Castro é funcionário público e também empresário no setor da restauração e atividades turísticas.
Em 2021 foi o cabeça de lista à presidência da Câmara Municipal do Funchal, num ato eleitoral em que o Chega foi o quarto mais votado.
O parlamento regional é atualmente constituído por 21 deputados do PSD, três do CDS-PP, 19 do PS, três do JPP e um da CDU (PCP/PEV).
Há quatro anos, os sociais-democratas perderam pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976 e formaram um governo de coligação com o CDS-PP.
Uma projeção da Universidade Católica Portuguesa para a RTP, divulgada após o encerramento das urnas às 19h00, indicava que a coligação PSD/CDS-PP vence as eleições de hoje, com 44% a 48% dos votos, o que, no limite mínimo, não lhe permite a maioria absoluta (24 deputados).
Com este resultado, a coligação Somos Madeira, formada pelos dois partidos que atualmente governam a região, consegue entre 23 e 26 mandatos.
Nesta projeção divulgada pelas 19h00, o PS consegue nove a 12 deputados, o JPP quatro a seis e o Chega três a cinco.
A IL, que também nunca esteve representada no hemiciclo, CDU e BE alcançam, cada um, um mandato, enquanto o PAN surge com zero a um.
[Notícia atualizada às 21h18]
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