A deputada socialista Isabel Moreira recorreu, este domingo, às redes socais para apelar a um cessar-fogo no conflito que já dura desde o início do mês no Médio Oriente.
"Estou a ouvir familiares de um dos reféns a perguntar se os reféns estarão a salvo com esta operação. Que pesadelo de situação", escreveu a socialista na rede social X (antigo Twitter).
"Precisamos de uma solução política. Destruir o Hamas não passa por destruir Gaza. E o sul da faixa da Gaza. Não há locais seguros. #CessarFogoJá", rematou na publicação.
Horas antes, Isabel Moreira partilhou uma fotografia de uma faixa na manifestação que decorreu hoje pelos direitos dos palestinianos, em Lisboa. A deputada e dirigente do PS Isabel Moreira juntou-se, a título individual, a esta manifestação.
Estou a ouvir familiares de um dos reféns a perguntar se os reféns estarão a salvo com esta operação . Que pesadelo de situação . Precisamos de uma solução política . Destruir o Hamas não passa por destruir Gaza . E o sul da faixa da Gaza. Não há locais seguros . #CessarFogoJá
— Isabel Moreira (@IsabelLMMoreira) October 29, 2023
Sem ser a título pessoal, juntaram-se a estes protestos, pelo menos, elementos do Bloco de Esquerda (BE), nomeadamente, a líder, Mariana Mortágua. A bloquista referiu que era necessário "reconhecer dois Estados" e sublinhou que era preciso "ouvir" o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, no que diz respeito a um apelo para um cessar-fogo.
"Defesa não é deixar pessoas a morrer à fome sem condições básicas de sobrevivência. Defesa não é matar representantes da ONU, jornalistas, profissionais que tentam ajudar aquele povo que está a ser massacrado. O genocídio não é defesa. É um crime internacional", afirmou, em declarações aos jornalistas, referindo-se à justificação de Telavive para os ataques.
Também o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, acompanhado por outros dirigentes do partido, se juntou à manifestação a meio da Rua do Ouro, em "solidariedade para com o povo palestiniano, pelo fim do massacre que está em curso".
"Os trabalhadores e as populações que querem a paz, não querem a guerra - a guerra não serve o povo, não serve os trabalhadores - mais cedo ou mais tarde vão mesmo travar este genocídio e este massacre que está em curso", afirmou.
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