"Não foi possível fazer uma coligação pré-eleitoral, do que eu tenho pena, mas não vejo que exista qualquer impedimento para que, ainda antes das eleições, seja possível promover com o CDS, com a IL, com o que resulte das eleições do PS, uma base comum que permita dar o tal 'élan' de que precisamos de acrescentar ao que laboriosamente o nosso líder tem feito", afirmou, perante o Congresso do PSD, defendendo que "o todo é maior que a soma das partes".
Para o antigo vice-presidente de Rui Rio, esse "movimento de base comum permitiria aos eleitores reforçar a convicção de que é possível em Portugal uma maioria não socialista".
"Era muito importante que, não tendo querido esses partidos formar uma coligação, sejam por nos estimulados a mesmo antes das eleições anunciarem a disponibilidade de todos para essa base comum", disse, considerando que basta manifestarem a disponibilidade para conversar depois de 10 de março com o PSD e "com os restantes partidos das forças da direita democrática".
Morais Sarmento vaticinou que, tal como se dizia que Durão Barroso não seria primeiro-ministro e Carlos Moedas presidente da Câmara de Lisboa e se enganaram, Luís Montenegro e o PSD serão os vencedores das próximas eleições e até lhe colocou um 'pin' -- oferecido por uma militante -- que terá sido usado pelo fundador Francisco Sá Carneiro na sua primeira vitória eleitoral.
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