"Mais uma vez vamos ser chamados a eleger os nossos representantes e os únicos representantes da Madeira que podem defender a Madeira junto da República, junto do Estado português, são os nossos", disse, para logo reforçar: "Não tenham dúvidas que só os nossos deputados é que põem em primeiro lugar a defesa dos madeirenses".
Miguel Albuquerque falava no jantar de Natal da estrutura regional do PSD, que decorreu nas instalações do Madeira Tecnopolo, no Funchal, com cerca de 1.200 participantes, segundo a organização.
"Todos sabemos que este Governo da maioria absoluta do Partido Socialista caiu. Caiu de podre, porque eles não sabem governar este país e não tem competência para governar", declarou.
O líder social-democrata madeirense apelou à mobilização dos militantes para as eleições antecipadas, indicando que na próxima semana será decidida a lista de candidatos à Assembleia da República em coligação com o CDS-PP.
"Vamos fazer um esforço logo a seguir aos Reis, depois da ressaca, curem esses copos, e, a partir do dia 16 [de janeiro], vamos começar em campanha para ganhar as eleições", disse.
O círculo eleitoral da Madeira elege seis deputados à Assembleia da República, sendo que atualmente a representação regional é composta por três social-democratas e três socialistas.
"Nós temos que eleger os nossos homens e as nossas mulheres no próximo dia 10 de março, porque só eles é que têm condições objetivas, têm competência, têm força, têm a coragem para defender a Madeira em todas as circunstâncias", afirmou Miguel Albuquerque.
O líder do PSD/Madeira criticou, por outro lado, o PS regional, considerando que "a receita socialista é sempre a mesma, é se vergar a Lisboa, estar de cócoras perante Lisboa e obedecer às direções partidárias de lá".
"Nós não somos portugueses de segunda, nós somos portugueses de primeira e exigimos ser tratados pelo Estado português em igualdade de circunstâncias", disse.
Para Miguel Albuquerque, a escolha nas eleições nacionais antecipadas de 10 de março é "muito clara" e consiste entre eleger os deputados do PSD ou um "conjunto de submissos", que, disse, "em circunstância alguma defendem os interesses da nossa terra, as nossas liberdades e os nossos direitos".
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