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Ventura remete para depois da Convenção convites para listas de deputados

O presidente do Chega remeteu hoje para depois da convenção de janeiro a divulgação das listas de candidatos a deputados nas legislativas do próximo ano, considerando que "não faz sentido" estabelecer convites antes das eleições internas do partido.

Ventura remete para depois da Convenção convites para listas de deputados
Notícias ao Minuto

15:56 - 13/12/23 por Lusa

Política CHEGA

André Ventura assinalou que o Chega tem uma convenção eletiva marcada para os dias 12, 13 e 14 de janeiro, que vai decorrer em Viana do Castelo, e que é até agora "o único candidato" à liderança.

"É preciso esperar pelo voto dos militantes, e não faz sentido que eu estabeleça convites quando ainda não fui reeleito presidente do Chega, após a decisão do Tribunal Constitucional", afirmou.

O líder do Chega disse ter "uma ideia" do que pretende para o próximo grupo parlamentar e admitiu que as listas poderão incluir "pessoas da sociedade civil".

"As eleições são a 10 de março, o prazo de entrega das listas é a 29 de janeiro e o nosso congresso termina a 14, portanto eu só posso fazer convites formais a partir do 15 dia após ser reeleito, como espero, presidente do Chega", salientou.

Questionado se serão anunciados alguns cabeça de lista durante a convenção, André Ventura indicou que será possível perceber "que alguns [dirigentes] serão provavelmente cabeças de lista", ressalvando que "há coisas que não precisam ser apresentadas".

No entanto, o líder do Chega não quis adiantar nomes, dizendo ser necessário "esperar pelo congresso para ver".

André Ventura visitou hoje, juntamente com uma delegação de dirigentes e apoiantes do Chega, o Mercado de Benfica, em Lisboa, para "mostrar que a política do Governo em matéria orçamental falhou decisivamente".

"As pessoas não sentem nem sentiram nunca que o custo de vida tivesse diminuído, não sentem nem sentiram nunca que os bens tivessem ficado mais baratos, e o que continuam a sentir é o peso enorme da inflação", afirmou aos jornalistas, antes de entrar no recinto.

O presidente do Chega apontou que "o dever de qualquer político é tomar conhecimento das dificuldades das pessoas, mas sobretudo mostrar como o Partido Socialista falhou nesta matéria, porque tinha prometido mais poder de compra".

"Aliás, passaram oito anos a dizer que devolveram rendimentos - e eu tenho a certeza que ali dentro ninguém vai dizer que sente que tem mais rendimentos -- e é isso que nós queremos inverter, esta política de empobrecimento", indicou.

Ventura disse também que esta já constituiu uma ação de pré-campanha, apontando que, com as eleições regionais nos Açores em fevereiro e legislativas nacionais a 10 de março, "o calendário fica sistematicamente mais apertado".

"Vamos ter de fazer um esforço ainda maior em várias zonas do país para levar a nossa mensagem e a nossa proposta às pessoas", acrescentou.

Durante a visita ao Mercado de Benfica, o líder do Chega cumprimentou e conversou com vários comerciantes, acedeu a pedidos para tirar fotografias e foi pedindo apoio para o partido nas eleições.

Foram também ouvidos gritos de "fascista", a alguma distância, por parte de um grupo de pessoas, junto das quais estavam alguns agentes da PSP.

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