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"PNS foi um dos seguros de vida da coligação com a extrema-esquerda"

O vice-presidente do PSD Miguel Pinto Luz teceu críticas a Pedro Nuno Santos, novo líder do PS.

"PNS foi um dos seguros de vida da coligação com a extrema-esquerda"
Notícias ao Minuto

15:01 - 19/12/23 por José Miguel Pires

Política PSD

O vice-presidente do Partido Social-Democrata (PSD) Miguel Pinto Luz argumentou, esta terça-feira, que "Pedro Nuno Santos e os seus 'spin doctors' bem querem passar a imagem a ideia que ele é um 'fazedor', um 'empreendedor', o homem que 'faz o país avançar', que é a pessoa que decide e que concretiza", mas "o país está atento e tem memória".

"O que os portugueses se lembram é que o 'fazedor' Pedro Nuno Santos foi um dos seguros de vida de uma coligação do Partido Socialista (PS) com a extrema-esquerda", defendeu Pinto Luz no X (antigo Twitter).

Na mesma mensagem, ironizou que "as pessoas recordam que, com o novo líder do PS enquanto ministro, houve de facto 'avanços' a registar, como o facto de os contribuintes terem avançado com 3.200 milhões do seu dinheiro para a TAP".

"E sobre o seu 'poder de decisão' todos nós lembramos dos 500 mil euros de indemnização, autorizados via WhatsApp", continuou o social-democrata, referindo-se ao polémico caso da indemnização paga a Alexandra Reis, antiga gestora da companhia aérea.

Pinto Luz afirmou ainda que Pedro Nuno Santos, "no seu desastrado discurso de tomada de posse do passado fim-de-semana, no entanto, reconheceu que o Governo, de que fez parte, andou oito anos a arrastar os pés".

"Tomamos ainda nota de que, na sua primeira iniciativa enquanto secretário-geral do PS, não quis ir 'arrastar-se' até uma urgência hospitalar, como não quis ir 'arrastar mais os pés' numa escola sem professores", concluiu.

Leia Também: "Sr. ministro da Educação, quando é que conta 'arrumar a casa'?"

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