Gestão do SNS? PS "identificou" problema, mas "não foi capaz de resolver"

A antiga deputada centrista Cecília Meireles criticou a posição do Executivo socialista perante a crise no Serviço Nacional de Saúde.

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Notícias ao Minuto
28/12/2023 07:43 ‧ 28/12/2023 por Notícias ao Minuto

Política

Cecília Meireles

Cecília Meireles, antiga deputada do CDS-PP e comentadora no programa 'Linhas Vermelhas', da SIC Notícias, criticou a posição do Partido Socialista (PS) perante a crise no Serviço Nacional de Saúde (SNS), apontando falhas na gestão do serviços nos últimos oito anos de governação socialista.

"As questões como a autonomia dos hospitais, a responsabilização por resultados... ainda estava no Parlamento, já saí e ainda me lembro de ter estas discussões. O PS nunca quis ter estas discussões nem nunca quis dizer que havia um problema de gestão do SNS", disse a centrista, nesse mesmo programa, argumentando que esse discurso "foi introduzido no PS há cerca de um ano, quando apareceu o Diretor Executivo [do SNS]".

Nesse mesmo programa, Cecília Meireles criticou, também, o fim das Parcerias Público-Privadas (PPP). Questionada pelo socialista Miguel Prata Roque se "reativar Braga e Vila Franca de Xira", duas das PPPs que desapareceram nos últimos anos, seriam o caminho para "resolver o SNS", a centrista respondeu: "Para os bracarenses resolveria alguma coisa, porque já não teriam as roturas que têm tido".

"Há algumas mudanças de gestão que têm que ser feitas", continuou, lamentando: "Se o próprio PS diz, com clareza, que aumentou, e muito, o orçamento do SNS, e ainda assim o SNS está pior... é evidente que há aqui um problema de gestão, que o próprio PS já identificou mas que, pura e simplesmente, não foi capaz de resolver".

PNS? "Gosta de passar a imagem de que é um fazedor"

Cecília Meireles apontou ainda armas ao secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, que "gosta de passar a imagem de que é um fazedor".

No caso do aeroporto, no entanto, "muitas pessoas esquecem-se de dizer que ele disse 'eu vou escolher' e depois escolheu os dois". "Todos compreendemos que, se discutimos se temos dinheiro para um aeroporto, é fácil perceber porque é que não teremos, com facilidade, para dois e porque é que é preciso tomar uma decisão. Pode não ser fácil, mas fazer os dois não é decisão que se apresente", disparou.

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