"Estamos em perfeita sintonia para podermos governar Portugal"

Para Luís Montenegro, a Aliança Democrática é uma solução que demonstra a forma como quer governar o país.

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Joana Duarte
04/01/2024 22:07 ‧ 04/01/2024 por Joana Duarte

Política

Luís Montenegro

O líder do PSD, Luís Montenegro, disse esta quinta-feira que a coligação democrática entre os sociais-democratas, o CDS-PP e o Partido Popular Monárquico (PPM) está "em perfeita sintonia" para "governar Portugal".

"Estamos aqui presentes, preparados, motivados, em perfeita sintonia com o país para podermos governar Portugal", afirmou Montenegro. O social-democrata referiu que era o espírito de "diálogo, de abertura, agregação e de convergência" que o transportava para a decisão que o partido tem hoje de tomar "de ir a eleições reeditando uma Aliança Democrática que fez história"

Para Montenegro, a coligação é uma solução que demonstra a forma como quer governar "sabendo convergir, sabendo privilegiar o interesse comum e abrindo a política à participação de pessoas qualificadas". Luís Montenegro garantiu ainda que iria abrir as portas "a uma equipa multidisciplinar habilitada a puder discutir, legislar, debater todos os assuntos". 

Na apresentação da coligação, decorreu em Braga, o social-democrata garantiu ainda que a Aliança iria "colocar o interesse público, das pessoas, das instituições acima de qualquer interesse". 

"Utilizar dinheiro público à socapa não é maneira de governar o país"

O líder do PSD afirmou hoje que a aquisição de ações dos CTT pela Parpública carecia, por lei, da autorização por despacho conjunto do ministro das Finanças e do ministro da tutela, que à data era Pedro Nuno Santos.

Montenegro assumiu "que utilizar os dinheiros públicos à socapa para adquirir uma participação social para satisfazer um negócio político no Parlamento não é maneira de governar o país"

Montenegro questionou ainda qual o objetivo do Governo em adquirir 0,24 da empresa. "Uma participação de 0,24% serve para quê?", inquiriu o social-democrata. Luís Montenegro assumiu ainda que "foram muitos os casos de falta de responsabilidade para exercer o Governo de Portugal". 

Sobre Pedro Nuno Santos, Montenegro afirmou que se o opositor não "mostrou sentido de responsabilidade, sentido institucional, sentido estratégico e de explicação pública" enquanto ministro das Infraestruturas como pode querer fazê-lo "como primeiro-ministro". 

Leia Também: "Descaramento". Coligação PSD/CDS/PPM critica Vasco Cordeiro sobre saúde

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